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Reengenharia de processos: o que é, objetivo e como fazer?

Reengenharia de processos: o que é, objetivo e como fazer?

A mudança é a única certeza que as empresas têm quando se trata de ganhar vantagem competitiva. Por isso, a reengenharia de processos é um método muito utilizado pelas organizações para se adaptar às necessidades internas e do mercado.

Isso porque não se trata apenas de fazer diferente, mas de otimizar as técnicas utilizadas, implementando fluxos de trabalho e ferramentas que vão melhorar os resultados.

O caminho para redesenhar processos é complexo e exige atenção da equipe na hora de avaliar o que não é necessário e, portanto, pode ser eliminado ou substituído.

Sua empresa precisa melhorar a eficiência operacional e reduzir custos? Continue no artigo e entenda o que é, o objetivo, as vantagens e como implementar a reengenharia de processos.

Boa leitura!

O que é reengenharia de processos?

A reengenharia de processos é uma técnica de gestão que avalia e redefine os procedimentos de trabalho em determinada área do negócio para melhorar a eficiência operacional e diminuir os custos.

Cada setor de uma empresa opera conforme suas próprias regras. Por isso, com os processos redesenhados surgem novas maneiras de operar, adaptadas ao momento atual, aumentando o desempenho da organização.

Essa estratégia mantém as equipes atentas às mudanças do mercado, identificando oportunidades para otimizar o fluxo de trabalho, além de eliminar gargalos e tarefas repetitivas.

Leia também >>> Eficiência operacional: o que é, como calcular + 11 dicas.

Qual é o principal objetivo da reengenharia de processo?

O principal objetivo da reengenharia de processos é tornar a empresa mais eficiente, operando por meio de procedimentos ágeis e simples para entregar valor real aos clientes, seja com a venda de produtos ou prestação de serviços.

A consequência de operar utilizando técnicas inovadoras é aumentar a qualidade das entregas, o que permite cobrar mais pelos diferenciais exclusivos e ainda ganhar vantagem competitiva no mercado.

Em uma época em que as tecnologias avançam muito rápido, e os ciclos de vida de produtos são cada vez mais curtos, o desenvolvimento de soluções segue um ritmo ágil, exigindo diferenciais inovadores. 

Portanto, se as equipes não estão atentas às possibilidades de melhoria, a empresa pode ficar para trás, pois os concorrentes irão se atualizar.

Por exemplo, se o time de atendimento de pedidos demora semanas para responder às dúvidas ou a gestão de estoque compra insumos além do necessário, é essencial fazer a reengenharia de processos nessas áreas.

A meta é identificar os gargalos e atividades que não estão contribuindo para a eficiência do processo e reorganizar totalmente o fluxo de trabalho para que a nova operação tenha um desempenho melhor.

Quais as vantagens da reengenharia na eficiência operacional?

Os resultados da reengenharia de processos são vantajosos para as empresas porque colocam as organizações na melhor posição para operar. Confira os principais benefícios da estratégia para a eficiência operacional:

Compreender o propósito e as operações do negócio

O planejamento estratégico define as metas de crescimento das empresas e, para alcançá-las, as equipes precisam compreender o propósito e as operações do negócio. Porém, muitas organizações têm dificuldades para descrever seus processos operacionais. 

Com a estratégia de reengenharia de processos é possível avaliar e compreender claramente a condição atual dos procedimentos, os resultados obtidos e como otimizar o fluxo de trabalho para alcançar os objetivos estratégicos.

Adotar processos de negócios simples

Outra vantagem da reengenharia de processos é voltar o foco para o que é essencial. A estratégia ajuda a simplificar e agilizar os processos operacionais, eliminando procedimentos redundantes que impedem a eficiência comercial. 

Dessa forma, os esforços ficam alinhados aos objetivos da empresa e os colaboradores têm um rumo claro para seguir.

Melhorar a eficiência operacional

Ter um conjunto de processos claros e eliminar operações redundantes melhora a eficiência operacional. A reengenharia ainda agiliza os processos, elimina gargalos e reduz desperdícios, criando modelos de trabalho mais eficientes e produtivos. 

Essa mudança reduz significativamente atrasos e erros, o que contribui para a credibilidade da empresa no mercado.

Reduzir os custos operacionais

A reengenharia de processos ajuda na redução dos custos operacionais ao redesenhar e otimizar os procedimentos, buscando ferramentas, técnicas e soluções mais eficientes para melhorar os resultados financeiros.

Por exemplo, uma empresa que deseja economizar energia elétrica, pode planejar a migração para o Mercado Livre de Energia, um ambiente de contratação no qual é possível economizar até 35% nos gastos com o insumo, essencial para a operação.

Como implementar a reengenharia de processos?

A reengenharia de processo traz mudanças profundas para a cultura das empresas. Por isso, os passos para implementação da estratégia devem ser aplicados com atenção, mantendo uma comunicação clara com a equipe. Confira os passos:

1. Selecione o processo que será redesenhado

A primeira etapa é selecionar o processo que precisa de melhoria e fazer uma avaliação detalhada do que funciona e do que gera gargalos na execução. 

A equipe que trabalha diretamente no setor é uma fonte de informações valiosa para determinar as mudanças.

2. Redefina os processos

A próxima etapa é redefinir os processos analisados, criando um fluxo de trabalho atualizado e otimizado, sem tarefas desnecessárias. Ao montar a nova proposta, a equipe pode avaliar a inclusão de um software e outras tecnologias para automatizar e simplificar a execução da tarefa. 

3. Monte um cronograma para implementação das mudanças

A etapa seguinte é montar o cronograma para implementação das mudanças definidas na reengenharia de processos. Como o processo envolve a inclusão de métodos novos e tecnologias, é fundamental realizar cada etapa com cuidado para minimizar erros.

Dessa forma, a equipe acompanha e entende os objetivos de cada atualização, podendo se preparar melhor para cada mudança.

4. Controle e avalie o andamento dos novos processos

Por fim, após implementar as mudanças planejadas, é essencial controlar e avaliar o andamento dos novos processos.

A complexidade da reengenharia exige um acompanhamento próximo para verificar se os objetivos planejados foram alcançados. Os indicadores de desempenho de processos são ótimas ferramentas para acompanhar a melhoria contínua, além de fazer análises e ajustes precisos.

Aprenda mais dicas de economia nos negócios

A reengenharia de processos, quando bem executada, cria diferenciais competitivos estratégicos para posicionar as empresas como referências em seus mercados.

Além dessa estratégia, aplique também as dicas de economia do e-book ‘Como Reduzir Custos na Indústria’ e aprenda como mapear as despesas operacionais corretamente. O download é gratuito!

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Manutenção preventiva: o que é, quando fazer e vantagens

Manutenção preventiva: o que é, quando fazer e vantagens

As empresas precisam cuidar de seus equipamentos e maquinários para garantir a operacionalidade e produtividade, atendendo os clientes no prazo. A manutenção preventiva faz parte dessa rotina industrial, sendo crucial para o andamento do ciclo de produção.

Lembra-se do ditado: é melhor prevenir do que remediar? Para empresas e indústrias, o “remediar” pode custar caro e ainda prejudicar os prazos porque congela o trabalho da equipe.

Então, a melhor solução para a gestão da manutenção industrial é montar um plano com ações preditivas, preventivas e corretivas. Essas atividades são complementares e auxiliam a equipe responsável a monitorar potenciais falhas e a qualidade dos ativos.

Neste artigo, você confere o que é e para que serve a manutenção preventiva, quando fazer, os benefícios e exemplos de atividades realizadas nesse processo.

Continue e boa leitura!

O que é manutenção preventiva?

A manutenção preventiva planeja e programa inspeções periódicas de máquinas e equipamentos na operação industrial. Esse processo visa prolongar a vida útil dos itens, reduzir falhas e minimizar paradas inesperadas durante o trabalho. Dessa forma, garante-se mais eficiência e continuidade na produção, evitando custos e interrupções desnecessárias

Esse tipo é o contrário da manutenção corretiva, que acontece depois de um erro ou falha no equipamento. 

As atividades preventivas são medidas proativas, indicando um possível ponto de falha, devido a fatores, como desgaste, mal uso da máquina, posicionamento errado de uma peça, entre outros fatores.

A NBR 5462 é uma norma técnica nacional que estabelece as diretrizes para implementação de um sistema interno de gestão de maquinários. 

Seguindo as normas de confiabilidade e mantenabilidade, é possível estabelecer um padrão para as atividades de todos os tipos de manutenção, registros de dados e análise de resultados. 

Dessa forma, as empresas cobrem todas as frentes necessárias, prevenindo falhas, monitorando constantemente seus ativos e corrigindo com eficiência situações urgentes.

Leia também >>> O que são custos de manutenção? Como controlar as despesas?

Para que serve esse tipo de manutenção?

A manutenção preventiva serve para organizar as atividades voltadas para a conservação de máquinas e equipamentos, estabelecendo critérios e datas para a execução do trabalho, além de definir as equipes responsáveis por executar as tarefas em cada setor da produção.

Essa atividade de manutenção diminui e até acaba com ocorrências frequentes relacionadas a defeitos e desgaste dos ativos. Isso porque os técnicos agem antes e identificam algum fator de risco.

A manutenção programada ainda garante a disponibilidade e confiabilidade do maquinário, aumentando a vida útil dos ativos da empresa, o que ajuda a obter um retorno do investimento positivo.

Afinal, as máquinas modernas são tecnologias com alto custo de aquisição e a perda por falta de supervisão pode impactar a saúde financeira do negócio.

Quando fazer manutenção preventiva?

O momento para fazer a manutenção preventiva é definido no planejamento de manutenção. Cada empresa, conforme o porte, volume de equipamentos e tipo de operação, estabelece os padrões ideais para supervisão dos seus ativos. 

Assim, é possível montar um calendário com as datas e a equipe responsável por cada ciclo de manutenção, o que facilita o acionamento dos membros do time no dia e hora estabelecidos.

Um fator que auxilia a determinar o momento certo para avaliar o estado e funcionamento de uma máquina é a recomendação do fabricante. A maioria dos equipamentos industriais traz essa indicação no manual.

Dessa forma, a equipe da área pode listar e organizar a programação de manutenções preventivas e ainda aumentar a frequência de monitoramento, se necessário, para atender a necessidade do negócio.

Leia também >>> Manutenção corretiva: o que é, quando fazer + exemplos.

Quais são as vantagens da manutenção preventiva?

A manutenção preventiva, quando realizada de forma eficaz, traz inúmeras vantagens para as empresas e indústrias. Listamos a seguir os principais benefícios alcançados com a execução correta:

Redução do tempo de inatividade

Um dos vilões da eficiência operacional é a interrupção do trabalho, principalmente quando as paradas acontecem com frequência. 

Com um bom planejamento de manutenção programada, as empresas evitam falhas inesperadas, mantendo a equipe trabalhando por mais tempo e diminuindo o tempo de inatividade ao necessário para as revisões.

Prolongamento da vida útil do equipamento 

A vida útil é o tempo que um equipamento/máquina funciona, atendendo a capacidade produtiva desejada. Com cuidados e manutenções regulares, esse período pode se prolongar

Cuidados e manutenções regulares podem prolongar a vida útil de máquinas e equipamentos significativamente, evitando danos, prevenindo desgastes e fazendo a troca de peças. 

Economia de custos operacionais

Organizar todo processo de manutenção gera custos, como contratação de equipe capacitada, perdas a cada parada, gastos com reparos (compra de peças, ferramentas etc.).

Porém, em longo prazo, a supervisão programada gera mais economia para as empresas, pois evita trocas de peças caras e correções emergenciais, que oneram ainda mais o caixa do negócio.

Melhora a segurança no trabalho

Os equipamentos e máquinas não são os únicos ativos bem cuidados pela manutenção programada. A equipe opera com mais segurança o maquinário, sabendo que as máquinas estão bem conservadas e funcionando corretamente.

Esse cuidado ainda reduz os índices de acidentes de trabalho e protege a equipe dos perigos gerados pela operação.

Aumenta a eficiência dos ativos

A manutenção regular garante que as máquinas e equipamentos operem com eficiência máxima, resultando em economia de energia e alcance das metas de produção.

Leia também >>> Eficiência energética na indústria: o que é + importância.

O que fazer na manutenção preventiva?

Os técnicos realizam as seguintes atividades nas manutenções preventivas em máquinas e equipamentos:

  • limpeza do equipamento; 
  • lubrificação das estruturas; 
  • substituição de peças, quando necessário;
  • reparos de equipamentos. 

Além dos equipamentos, a equipe pode checar, fazer a limpeza e reparos de outros itens da infraestrutura, como:

  • sistema de aquecimento, ventilação e ar-condicionado;
  • sistemas de água e saneamento;
  • rede elétrica.

Os requisitos de manutenção variam conforme o tipo de equipamento utilizado na linha de produção. Além disso, cada setor (alimentício, calçados, automobilístico), possui necessidades específicas para funcionar dentro dos níveis de segurança e conformidade.

Gerencie melhor os custos do seu negócio

Gostou de saber mais sobre manutenção preventiva e sua função da operação industrial? Continue a leitura com o e-book ‘Como Reduzir Custos na Indústria’.

No material, você aprende os tipos de custos e a melhor estratégia para lidar com cada um, como mapear as despesas operacionais corretamente e dicas práticas de economia para colocar em prática no seu negócio. Faça o download gratuitamente e aproveite!

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Geração Distribuída

Microgrids: o que são, como funcionam e vantagens

Microgrids: o que são, como funcionam e vantagens

O consumo e a demanda por eletricidade aumentam a cada dia. Hoje, o sistema de distribuição de energia é gerenciado pela Aneel e pelas empresas concessionárias. Porém, o modelo atual não cobre todo território nacional e, nesta brecha do mercado, os microgrids entram em ação.

No Brasil, como em outros países, a geração de energia elétrica é centralizada nas grandes usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares. A distribuição da produção acontece por meio de uma complexa rede de cabos de alta tensão que abrange boa parte do país.

Ao chegar nas cidades, a carga se distribui por meio dos cabos de baixa tensão que formam as linhas urbanas de abastecimento.

Porém, o alto índice de emissão de carbono na atmosfera está colocando o planeta em alerta, devido às alterações percebidas no clima, na qualidade do ar e na saúde dos ecossistemas animais e vegetais.

Por isso, a descentralização e a descarbonização na geração de energia elétrica são tópicos atuais com soluções viáveis, como a implementação dos microgrids. 

Continue no artigo e entenda o que são as microrredes, como funcionam, as vantagens de utilizá-las e como esse recurso pode influenciar o futuro da distribuição de energia.

Boa leitura!

O que são microgrids?

Os microgrids, ou microrredes, são pequenos sistemas elétricos que geram energia por meio de fontes renováveis (fotovoltaicas, eólicos, hidrelétricas, biomassa e biodiesel) e armazenam a produção em baterias controladas por meio de sistemas inteligentes para abastecimento local, como pequenas comunidades ou complexos industriais.

Dessa forma, os microgrids chegam até a áreas remotas, como zonas rurais e regiões extremas do país, levando energia aos pontos que não são cobertos pelo Sistema Interligado Nacional.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), quase um milhão de pessoas não têm acesso público à energia elétrica no Brasil. 

No cenário global, 733 milhões de pessoas não têm eletricidade em suas casas e 90% desse montante continuará nessa situação até 2030, conforme o relatório ‘Tracking SDG 7: The Energy Progress Report‘, feito pelo Banco Mundial.

Devido à falta de abastecimento, a população recorre a soluções próprias, utilizando energia solar, mas muitas pessoas utilizam métodos de geração poluentes e caros, como os geradores a diesel.

Com a instalação de microgrids, vizinhanças e comunidades ganham autonomia energética, o que possibilita escolher entre ficar parcial ou totalmente desconectado da rede elétrica da concessionária. 

Leia também >>> Geração distribuída: o que é, como funciona e prós e contras.

Como as microrredes funcionam?

As microrredes podem funcionar de três formas: remotamente, conectadas à rede principal do país e conectadas em grupos.

As microrredes remotas, ou fora da rede, são instaladas em locais distantes que não são ligados à rede elétrica principal. 

Esse sistema funciona com energia renovável, como energia eólica ou solar, e está permanentemente em modo isolado, necessitando de baterias para armazenar o excedente gerado.

Já as microrredes conectadas à rede principal podem se desconectar se houver problema no fornecimento de energia. Assim, quando uma interrupção ou pico de energia acontece, o microgrid entra em ação.

Por fim, as microrredes em grupos funcionam conectadas entre si para atender uma área geográfica maior, como uma comunidade ou cidade.

O funcionamento dos sistemas por meio de recursos naturais e renováveis reduz consideravelmente as emissões de carbono, contribuindo com o processo de descarbonização da economia. 

Além disso, o modelo ajuda a democratizar o acesso à eletricidade, proporcionando segurança energética à população, qualidade e confiabilidade no fornecimento.

Quais são as vantagens de usar microgrids?

As principais vantagens do uso de microgrids são:

1. Autonomia para gerar e armazenar energia

A autonomia para gerar e armazenar energia elétrica, principalmente em regiões remotas, é uma vantagem que reforça a utilidade dos microgrids. 

O avanço das tecnologias de geração renovável e o aumento da capacidade das baterias possibilita o abastecimento contínuo, seguro e de qualidade das regiões atendidas quando o sistema não está ligado à rede elétrica principal. 

Leia também >>> Fontes renováveis de energia: 7 tipos e o uso no Brasil.

2. Reduz as emissões de gases estufa

Como a geração de energia nos microgrids utiliza fontes de energia limpa, o processo de geração contribui para a redução das emissões de gases estufa, como carbono, metano, óxido nitroso, ozônio, entre outros.

A maioria das fontes renováveis não causa impacto no meio ambiente durante o processo de geração de energia, garantindo o melhor aproveitamento possível dos insumos utilizados.

3. Aumenta o acesso à eletricidade

Outra vantagem dos microgrids é aumentar o acesso da população à eletricidade. Em países com grande dimensão territorial, como o Brasil, fazer a energia chegar a todas as regiões é um desafio.

A implementação das microrredes pode reduzir essa diferença, facilitando o abastecimento por meio de um sistema mais simples, porém inteligente e bastante efetivo para garantir energia de qualidade.

4. Reduz os custos de geração

Os custos com a geração de energia por meio de microgrids é menor comparado aos métodos de geração tradicional das usinas hidrelétricas e termelétricas do país.

A escassez de água, por exemplo, é um dos fatores que aumenta o custo de geração. Quando isso acontece, as usinas termelétricas são acionadas. 

Porém, o custo de operação é alto, o que aumenta o valor da energia para o consumidor. Com os microgrids, os custos mensais para as unidades consumidoras é menor.

5. Melhora o controle de qualidade da energia

O controle de qualidade da energia é uma vantagem essencial, pois garante que as unidades não passem por problemas, como interrupção no abastecimento, picos de energia, entre outros. 

O operador da rede controla a distribuição de forma mais efetiva, monitorando o funcionamento da estrutura local e prevenindo eventos que interfiram na confiabilidade e segurança da rede.

Energia descentralizada e o futuro da distribuição

Os países estão atentos às melhorias na distribuição e acesso à energia elétrica, o que cria um cenário positivo para a existência e expansão dos microgrids no futuro.

Possivelmente, a geração de energia descentralizada irá coexistir com a geração centralizada, o modelo predominante no momento. Porém, as mudanças no método de distribuição ainda são incertas.

O posicionamento dos governos e das empresas privadas que comandam o sistema elétrico, assim como a criação de um mercado para a popularização dos microgrids, vão apontar os rumos que o novo método tomará nos próximos anos.

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A migração para o Mercado Livre de Energia com o Esfera Simplifica reduz os gastos mensais e dá acesso à energia limpa por meio de uma experiência simplificada com o apoio do time Esfera Energia.

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Mercado Livre de Energia

Mercado Livre de Energia residencial: previsões e vantagens

Mercado Livre de Energia residencial: previsões e vantagens

A energia elétrica é um insumo caro e pesa no orçamento mensal de consumidores residenciais e corporativos. As empresas têm um ambiente de contratação exclusivo e, recentemente, as discussões sobre o Mercado Livre de Energia residencial começaram.

O Mercado Livre de Energia é o nome do ambiente de contratação de energia elétrica aberto para os “consumidores livres” que, hoje, inclui o grupo de média e alta tensão, chamado de Grupo A, como empresas, indústrias e shopping centers.

As unidades consumidoras desse grupo podem migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), como também é chamado, independentemente da demanda de consumo mensal.

A principal vantagem de migrar para o Mercado Livre é escolher o próprio fornecedor e negociar preço, prazo, volume de energia e forma de pagamento diretamente com as geradoras ou comercializadoras.

Atualmente, o mercado livre de energia brasileiro conta com mais de 40 mil unidades consumidoras. Em 2023, a economia obtida nas negociações livres foi de R$ 48 bilhões, segundo a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia). 

O potencial de economia é um dos motivos que apoiam a abertura total do mercado, o que vai permitir que consumidores residenciais escolham o próprio fornecedor de energia elétrica.

Quer saber mais? Continue no artigo e entenda as previsões para o Mercado Livre de Energia residencial, as vantagens da migração, como o mercado funciona no momento e quem pode migrar.

Boa leitura!

Qual a previsão de abertura do Mercado Livre de Energia residencial?

A previsão para a abertura do Mercado Livre de Energia residencial é até 2030, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista à TV Globo, em fevereiro de 2024.

O objetivo da mudança é permitir que os consumidores residenciais e rurais, além de micro e pequenas empresas, pertencentes ao grupo B, atendidos em baixa tensão, tenham autorização para escolher o fornecedor de energia elétrica.

Com a abertura total do Mercado Livre de energia, mais de 89 milhões de consumidores podem se beneficiar da flexibilidade na contratação, reduzindo os gastos mensais com eletricidade.

O próprio ministro Silveira destaca que a prioridade do governo é melhorar o acesso das classes média e baixa a soluções que tragam benefícios econômicos. 

Funcionamento do mercado elétrico

Na estrutura atual, o mercado elétrico brasileiro conta com dois ambientes: o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) para consumidores cativos, e o Ambiente de Contratação Livre (ACL) para consumidores livres.

As residências, por exemplo, são consumidoras cativas. Ou seja, compram energia elétrica das distribuidoras de energia local com tarifa regulada pelo governo. 

As variações nas condições de geração, como escassez de chuva e acionamento de termelétricas, alteram a bandeira tarifária, o que influencia o valor da tarifa para um determinado período.  

A existência do Mercado Livre de Energia residencial será uma forma de baratear a conta de luz, pois dará aos consumidores cativos o mesmo poder de negociação dos grandes consumidores, abrindo possibilidades além das concessionárias locais.

Porém, o modelo de migração ainda não foi discutido. O desafio do governo é definir uma estratégia para que os consumidores que optarem por permanecer no esquema atual não sejam onerados pelas despesas dos contratos de geração de energia fechados pelo mercado regulado.

Isso porque se a adesão ao Mercado Livre de Energia residencial for grande, as despesas serão divididas entre menos consumidores, o que pode desequilibrar o mercado elétrico.

No momento, a conversa sobre como realizar a migração, detalhada no Projeto de Lei nº 414/2021, está parada no Congresso, tramitando em uma comissão especial na Câmara dos Deputados.

Dessa forma, o prazo até 2030 é apenas uma previsão, e pode mudar conforme o andamento e agilidade das discussões.

Vantagens da migração para consumidores residenciais

Apesar do Mercado Livre de Energia residencial ainda não ser uma realidade, a abertura total do mercado vai trazer vantagens estratégicas para o consumidor. Confira os benefícios a seguir:

Autonomia na escolha do fornecedor

A premissa do Mercado Livre é a possibilidade de escolher o fornecedor de energia que apresenta as melhores condições de contratação. Com a abertura total, os consumidores residenciais também terão essa liberdade, conforme o modelo de operação criado.

Contratação para demanda personalizada

Outra vantagem é contratar a quantidade de energia segundo a previsão mensal de gasto da residência, o que vai melhorar o controle do orçamento familiar.

Dimiuição dos custos com energia elétrica

Como as tarifas no Mercado Livre são menores, o objetivo é que os consumidores residenciais tenham acesso a soluções econômicas para baratear a conta de luz.

Melhora da previsão de orçamento

Controlar melhor o orçamento doméstico é outra vantagem do Mercado Livre de Energia residencial, pois o consumidor saberá exatamente quanto vai pagar pela demanda de energia contratada.   

Mais poder na tomada de decisões

Por fim, os consumidores residenciais terão total autonomia na escolha do fornecedor, podendo avaliar diferentes propostas para fechar a mais vantajosa.

Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia?

Atualmente, conforme a regulamentação do mercado de energia, quem pode migrar são os consumidores do Grupo A, atendidos em alta tensão no país. Neste grupo, estão as grandes empresas, indústrias e comércios, como shopping centers e supermercados.

A abertura para todo grupo A aconteceu em janeiro de 2024, conforme o previsto na Portaria nº 50/2022. Antes, apenas empresas com demanda mensal de 500 kW ou mais podiam fazer a migração para o Mercado Livre.

Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mais de 19 mil empresas já comunicaram as suas distribuidoras locais que realizarão a mudança ao longo de 2024 e 2025.

Desse total, 95% são empresas de pequeno porte com demanda inferior a 500 kW, mensais, as principais beneficiadas pela Portaria nº 50.

Leia mais >>> Quais as mudanças previstas para o Mercado Livre de Energia em 2024?

Abasteça sua casa com energia limpa

Enquanto o Mercado Livre de Energia residencial não é uma realidade, existem outras formas de economizar na conta de energia elétrica.

Com o Esfera Economiza, solução da Esfera Energia, você pode ter um desconto de 16% todos os meses e ainda abastecer sua casa com energia renovável. 

A plataforma digital da Esfera conecta os clientes a uma rede de pequenos produtores de energia limpa que abastecem a rede das distribuidoras. Como os produtores estão na mesma região dos clientes, o custo da energia é menor que o das fontes tradicionais. 

Se você é atendido pela Cemig em Minas Gerais ou pela CPFL Paulista, faça a adesão e comece a economizar hoje.