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Saiba mais sobre a privatização da Sulgás

Saiba mais sobre a privatização da Sulgás

O governo do estado do Rio Grande do Sul está em processo de privatização da Sulgás, empresa de distribuição de gás canalizado do estado.

A expectativa é que a privatização da Sulgás traga investimentos para o sistema no estado, modernize a infraestrutura do sistema de distribuição e aumente a malha de dutos.

Há um potencial de desenvolvimento de novos negócios na região do porto de Rio Grande e no Vale do Itaqui.

Pela venda de sua participação na concessionária, o governo do RS arrecadou R$ 928 milhões.

Além do avanço no setor da indústria, os recursos desta transação serão usados para a saúde, educação e segurança pública.

Os investimentos na expansão da malha de distribuição devem atender também o abastecimento comercial e urbano nas principais cidades do estado, de acordo com o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana.

A transferência dos ativos de distribuição para a iniciativa privada é parte de um processo mais amplo de organização dos agentes atuantes na cadeira de gás natural que identificam oportunidades no mercado e desenvolvem soluções para atuar tanto no Mercado Cativo quanto no Mercado Livre.

Neste contexto, a Petrobrás, principal atuante na cadeia de óleo e gás no país, assinou um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em que se compromete a sair dos ativos de processamento, transporte e distribuição de óleo e gás até dezembro de 2021 e em junho deste ano encerrou sua participação na BR Distribuidora, empresa que atua no mercado de distribuição de combustível e que é sócia de diversas distribuidoras estaduais de gás natural, da qual tinha 41% de participação.

Este processo tem o objetivo de desverticalizar o setor e permitir a entrada de novos agentes neste mercado, fomentando o mercado livre de gás.

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COP26 pretende estabelecer critérios para mercado de carbono

COP26 pretende estabelecer critérios para mercado de carbono

Em novembro a Inglaterra sedia a COP26, Conferência de Clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global e as iniciativas propostas para redução destes impactos.

Na conferência 200 países devem apresentar seus planos para redução da emissão dos gases de efeito estufa até 2030.

Esta iniciativa, proposta no “Acordo de Paris” em 2015, estabelece que os países deverão estabelecer medidas para garantir que o aumento da temperatura média do planeta não exceda 2°C, quando comparado às médias pré-industriais.

Para alcançar estas metas, a iniciativa de regulação do mercado global de crédito de carbono é bastante aguardada pelas empresas e governos.

Mas afinal, o que são créditos de carbono?

A depender do tipo de atividades desenvolvidas pelas empresas ou países, as instituições podem ter perfil de retenção de carbono ou emissão de gases de efeito estufa.

Como o desenvolvimento tecnológico de soluções para neutralizar a emissão de carbono nos processos produtivos, agentes que absorvem mais gases do que emitem podem comercializar crédito de carbono para que agentes que emitem mais possam neutralizar suas emissões, o que forma um mercado de negociação destes ativos.

O Brasil é um dos países com maiores potenciais de venda de crédito de carbono porque tem uma matriz energética renovável e tem retenção de carbono em suas florestas e agronegócio.

O que é necessário para desenvolver este mercado?

Para que este mercado se desenvolva é necessário um acordo que padronize os mecanismos de funcionamento do mercado de carbono e assim garantir que as metodologias de mensuração de retenção e emissão de gases de efeito estufa e a precificação sejam estáveis, confiáveis a longo prazo.

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