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Tipos de geração de energia: quais existem, fontes e diferenças

Tipos de geração de energia: quais existem, fontes e diferenças

Conhecer os tipos de geração de energia que existem é importante para entender melhor todas as etapas do processo de fornecimento de energia elétrica para residências e empresas.

Por isso, aqui vamos mostrar quais são os principais tipos que existem, bem como as fontes de energia elétrica renováveis e não renováveis, explicando as diferenças entre elas.

Além disso, você também vai conferir quais são as energias alternativas, bem como o que diferencia uma energia convencional de uma incentivada.

Confira!

Quais são os tipos de geração de energia

Dentre os principais tipos de geração de energia do Brasil e do mundo, estão:

  • Energia hidrelétrica
  • Energia eólica
  • Energia solar
  • Energia biomassa
  • Energia maremotriz
  • Energia geotérmica
  • Combustíveis fósseis
  • Energia nuclear

As fontes usadas para a geração de energia podem ser renováveis ou não renováveis.

Fontes renováveis de energia são aquelas que são repostas naturalmente, como a água, vento e luz solar. A água, por exemplo, é um recurso finito, por isso é preciso atenção ao seu uso. Já o vento e a luz solar são fontes inesgotáveis.

As energias renováveis também são conhecidas como energias limpas, pois não liberam dióxido de carbono (CO2) na atmosfera no processo de geração de energia.

Por outro lado, as fontes de energia não renováveis são aquelas que são finitas e podem se esgotar em “breve”, como petróleo, gás natural e carvão mineral.

Além disso, essas fontes também são altamente poluentes, por isso não podem ser consideradas energias limpas.

A seguir mostraremos quais são os tipos de geração de energia que utilizam tanto fonte renováveis quanto fontes não renováveis.

Principais tipos de energia renováveis

  • Hidrelétrica
  • Eólica
  • Solar
  • Biomassa

Energia hidrelétrica

A energia hidrelétrica é a principal do Brasil. Inclusive, a maior geradora de energia elétrica do país é a usina hidrelétrica Itaipu Binacional. Ela fica em Foz do Iguaçu, no Paraná, na divisa entre o Brasil e o Paraguai (por isso “binacional”).

Até 2003 ela era considerada a maior barragem do mundo, mas hoje a hidrelétrica das Três Gargantas, localizada na China, é que detém esse título.

Esse tipo de energia elétrica é gerada por meio do aproveitamento da força e do volume da água.

Barragens são construídas em rios e um reservatório é formado, então a água é captada desse reservatório e levada pelas tubulações até as turbinas, as quais se movimentam por conta da potência da água.

Em seguida, os geradores transformam a energia mecânica em energia elétrica.

A geração de energia hidrelétrica depende principalmente da quantidade de chuva, um recurso renovável mas finito, porém as usinas têm reservatórios que armazenam a água para evitar o risco de déficit em períodos de escassez.

Entenda qual o impacto dos níveis dos reservatórios no preço da energia.

Além disso, as usinas hidrelétricas podem ser classificadas em três tipos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), as quais têm até 1 MW de potência, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), com 1,1 MW a 30 MW de potência, e Usinas Hidrelétricas de Energia (UHE), que têm mais de 30 MW de potência.

Aqui você confere um artigo completo sobre o que são as PCHs e qual a importância dessas usinas para o setor energético brasileiro.

Energia solar

A energia solar é gerada por meio da radiação do sol, fonte inesgotável, que é captada em painéis fotovoltaicos ou por meio de um sistema heliotérmico, os quais podem tanto ser instalados em telhados quanto em áreas abertas. 

Usando painéis fotovoltaicos, a conversão em energia é direta, enquanto no sistema heliotérmico primeiro a energia se transforma em energia térmica e depois em energia elétrica.

Além disso, assim como a energia eólica, essa energia é 100% limpa e renovável.

Porém, fatores como localização da região, estação do ano e condições atmosféricas interferem no processo de geração de energia solar, o que também a torna pouco previsível.

De qualquer forma, essa fonte de energia está em expansão e desenvolvimento no país.

Hoje o maior uso da energia solar no Brasil é para obter energia térmica tanto em grandes indústrias como em residências.

Além disso, a região Nordeste também é a mais favorável para a geração de energia solar no país, assim como ocorre com a energia eólica.

Energia biomassa

A energia de biomassa, em linhas gerais, é gerada por meio da queima de matérias orgânicas, como o bagaço da cana-de-açúcar, lenha, resíduos agrícolas e até mesmo excrementos de animais.

Esse processo permite a geração de energia térmica, energia elétrica e também a obtenção de produtos como:

  • Etanol
  • Carvão vegetal
  • Biodiesel
  • Biogás

Além disso, como o dióxido de carbono liberado na queima é reaproveitado pela própria vegetação para realizar fotossíntese, esse tipo de energia pode ser considerada renovável.

No Brasil, o maior recurso aproveitado para esse tipo de geração de energia é o bagaço da cana-de-açúcar. Em média, estima-se que cada tonelada de cana processada precise de 12 kWh de energia elétrica, quantidade que pode ser gerada pela própria cana, o que possibilita a criação de um sistema autossuficiente.

Além dos tipos de energia renovável mostrados até aqui, é importante lembrar da energia maremotriz, gerada por meio das correntes do mar e altas e baixas das marés, e também da energia geotérmica, obtida por meio do calor do interior da Terra. 

Principais tipos de energia não renováveis

  • Combustíveis fósseis
  • Energia nuclear

Combustíveis fósseis

Os combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural, são queimados para produzir eletricidade nas usinas termelétricas. Isso se dá por meio do aquecimento da água, a qual se transforma em vapor e faz as turbinas da usina girarem.

Elas estão ligadas a geradores que têm um campo eletromagnético e, assim, a energia elétrica é produzida.

Esses são recursos finitos, porém mundialmente eles são necessários para a geração de energia, o que faz com que inúmeros acordos sejam feitos entre países para garantir que todos sejam contemplados por essas fontes.

Por outro lado, os combustíveis fósseis são altamente poluentes, pois a queima libera muito CO2 na atmosfera, o que contribuiu para o aumento do efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global também.

Energia nuclear

O processo de geração de energia nuclear é similar ao que ocorre nas termelétricas: a água é aquecida, a qual se transforma em vapor e este, por sua vez, ativa os geradores de corrente elétrica.

Porém, nas usinas nucleares o calor é gerado por meio da fissão do urânio, processo que ocorre em um reator nuclear. 

No Brasil existem duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2 (a Angra 3 está em construção), todas localizadas no Rio de Janeiro.

Um ponto negativo que não pode ser desconsiderado é o fato de que para a geração desse tipo de energia é necessário o uso de elementos radioativos, o que é considerado inseguro e nocivo para o meio ambiente, já que muito resíduo tóxico é descartado no processo.

Quais são os tipos de energias alternativas

Energias alternativas são aquelas que geram menor impacto ambiental, principalmente por emitirem menos poluentes, sendo opções para substituir as usinas termelétricas, por exemplo, que geram energia por meio da queima de combustíveis fósseis, como mostrado anteriormente.

Dentre os principais exemplos de fontes de energia alternativa que são usadas para a geração de energia elétrica estão a energia hidrelétrica (apesar do impacto ambiental para criar as barragens e reservatórios, não há emissão de dióxido de carbono na atmosfera), eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis.

A principal razão para a existência de energias alternativas é a redução da emissão de gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global.

Além disso, os combustíveis fósseis são recursos finitos, como já citamos aqui, então há uma necessidade global urgente em reduzir a dependência ao petróleo, carvão mineral e gás natural.

O caminho para isso é recorrer às fontes alternativas de energia.

Diferenças entre energia convencional e energia incentivada

Energia convencional

É a energia gerada em usinas hidrelétricas e termelétricas, as fontes mais tradicionais de geração de energia elétrica do Brasil. Também são mais baratas e no Mercado Livre de Energia podem ser contratadas apenas pelos consumidores livres — mostraremos todos os detalhes sobre isso mais adiante.

Energia incentivada

São as fontes renováveis de energia e que têm pouco impacto ambiental, como a eólica, solar, biomassa, biogás e também as PCHs. 

Apesar da energia gerada pelas fontes renováveis serem mais caras, a ANEEL fornece descontos de 50% a 100% na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e também na Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST), dependendo da fonte escolhida.

O abatimento fornecido para os consumidores serve justamente para incentivar a compra, por isso o nome de “energia incentivada”.

No Mercado Livre, os consumidores especiais podem contratar energia incentivada.

O estímulo à aquisição de fontes de energia além das hidrelétricas e termelétricas é importante para a diversificação e descentralização da matriz elétrica brasileira.

Hoje ela é composta majoritariamente por usinas hidrelétricas e, quando um período de crise hídrica se inicia, as termelétricas são acionadas, o que encarece a conta de luz para toda a população.

Por isso, na hora de fazer a escolha entre uma energia convencional ou incentivada, é importante entender qual o padrão de consumo da empresa, fazer projeções, comparar o custo mais elevado com o desconto fornecido na TUSD e na TUST, e optar pela fonte com o melhor custo-benefício e que seja mais vantajosa tanto para o negócio quanto para o meio ambiente

A seguir vamos explicar como é possível contratar diferentes tipos de geração de energia no Mercado Livre de Energia e também quais consumidores podem adquirir qual tipo de energia.

Como negociar diferentes tipos de geração de energia no Mercado Livre

Atualmente, o setor energético no Brasil está segmentado em dois ambientes:

  • Ambiente de Contratação Regulada (ACR): formado por consumidores cativos que têm acesso à energia com tarifas estabelecidas pelo governo e pagam mensalmente pelo serviço de distribuição e de geração de energia;
  • Ambiente de Contratação Livre (ACL): são os consumidores livres que negociam energia no Mercado Livre de Energia e podem encontrar preços melhores do que os normalmente disponíveis no ambiente regulado.

Entenda aqui todas as diferenças entre ACR e ACL.

Assim, os consumidores do Mercado Livre de Energia podem negociar preço, prazo, volume e forma de pagamento direto com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia elétrica.

Além disso, também é possível escolher a fonte de geração de energia, seja ela convencional ou incentivada.

Porém, é preciso ter atenção às diferenciações entre os tipos de consumidores do Mercado Livre de Energia:

  • Consumidor Livre: tem uma demanda mínima de 1.500 kW e pode escolher o fornecedor de energia elétrica por meio de livre negociação;
  • Consumidor Especial: tem uma demanda entre 500 kW e 1,5MW, podendo adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes renováveis como eólica, biomassa ou solar.

Ou seja, os consumidores livres podem comprar tanto a energia convencional quanto a energia incentivada, enquanto os consumidores especiais podem adquirir apenas a energia incentivada.

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Se você ficou interessado, a Esfera Energia é referência nacional em gestão energética no Mercado Livre de Energia.

Atualmente atendemos mais de 120 grupos empresariais, gerenciamos mais de 300 unidades consumidoras e estamos presentes em 19 estados.

Além disso, se sua empresa é uma geradora, a Esfera também está pronta para te apoiar na comercialização da sua energia elétrica pelo melhor preço e com segurança regulatória.

Gerenciamos 6% de toda a energia produzida no Brasil, atendemos a 70 unidades geradoras e gerimos mais de 10 GW de potência.

Entre em contato conosco agora mesmo!

Quer entender melhor cada um dos tipos e fontes de geração? Faça o download do e-book “Tipos de Geração de Energia” e conheça melhor as opções renováveis e não renováveis que podem ser usados para gerar energia.

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Diferenças entre consumidor livre e especial no Mercado Livre de Energia

Diferenças entre consumidor livre e especial no Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia tem algumas especificações que são essenciais de serem entendidas, pois determinam a forma como as negociações irão ocorrer.

Dentre essas especificidades, é importante entender as diferenças entre consumidor livre e especial, as classificações das empresas que estão no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Para te ajudar a ter mais clareza sobre quais são as respectivas características de cada grupo de consumidores, bem como o que é preciso fazer para entrar no Mercado Livre, preparamos esse artigo que te mostrará tudo o que você precisa saber a respeito do assunto.

Confira!

Consumidor livre e especial: características e diferenças

Os consumidores livres e especiais são categorias Mercado Livre de Energia estabelecidas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para diferenciar quais são os tipos de negociações que podem ser feitas de acordo com a demanda energética da empresa.

Além disso, essa classificação também determina qual fonte de geração de energia (convencional ou incentivada) poderá ser contratada pelo consumidor.

Consumidor livre

O consumidor livre tem uma demanda mínima de 1,5 MW e pode escolher o fornecedor de energia elétrica por meio de livre negociação.

No Mercado Livre de Energia, esses consumidores podem adquirir tanto energia convencional quanto energia incentivada, enquanto os consumidores especiais podem adquirir apenas a energia incentivada.

Energia convencional é a energia gerada em usinas hidrelétricas e termelétricas, as fontes mais tradicionais de geração de energia elétrica do Brasil, ao passo que a energia incentivada são as fontes renováveis de energia e que têm pouco impacto ambiental, como a eólica, solar, biomassa, biogás e também as PCHs.

Saiba mais sobre os tipos de geração de energia aqui.

Consumidor especial

O consumidor especial tem uma demanda entre 500 kW e 1,5 MW e pode adquirir energia incentivada, sendo ela advinda de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes renováveis como eólica, biomassa ou solar.

Para efeitos de comparação, um transformador de rua comum que atende a diversas residências tem uma capacidade de gerar cerca de 75 kW.

Isso significa que apenas empresas com uma demanda alta conseguem entrar no Mercado Livre de Energia.

Porém, um projeto de lei que está em tramitação no Senado Federal propõe a abertura do Mercado Livre de Energia para todos os consumidores, saiba mais aqui.

Comunhão

Há ainda uma terceira classificação que é a de “comunhão”. Caso a empresa não tenha demanda suficiente para conseguir entrar no Mercado Livre, é possível fazer uma “comunhão” com outras unidades consumidoras para atingir o mínimo necessário de 500 kW.

Porém, isso apenas é válido para consumidores com o mesmo CNPJ e alocados no mesmo submercado ou localizados em áreas que não são separadas por vias públicas.

Entenda sobre a comunhão de cargas no Mercado Livre.

No infográfico abaixo você confere um resumo dessas informações.

Pré Adesão e tipos de comunhão

Como entrar no Mercado Livre de Energia

O primeiro requisito para entrar no Mercado Livre de Energia é se tornar um agente na CCEE para garantir todos os direitos e deveres das partes envolvidas nas negociações, bem como para poder operar de acordo com as normas legais.

Depois, é preciso se encaixar em uma das categorias entre consumidor livre, especial ou comunhão.

Por fim, é necessário rescindir o contrato junto à distribuidora de energia informando a migração para o Mercado Livre, a qual pode ser efetivada em até 12 meses, dependendo do tipo do contrato.

Respostas rápidas sobre perguntas frequentes a respeito do Mercado Livre de Energia

Para resumir alguns pontos que mostramos aqui e outros importantes sobre o assunto, veja abaixo as respostas para dúvidas comuns quando se trata do Mercado Livre de Energia.

O que é um consumidor livre de energia elétrica?

O consumidor livre de energia elétrica é aquele que tem uma demanda mínima de 1,5 MW e pode contratar tanto energia convencional (hidrelétricas e termelétricas) quanto energia incentivada (fontes renováveis de energia como eólica, solar, biomassa e PCH).

O que é um consumidor especial de energia elétrica?

O consumidor especial de energia elétrica deve ter uma demanda entre 500 kW e 1,5 MW e pode adquirir apenas energias incentivadas de PCHs, assim como eólica, biomassa ou solar.

O que são operações estruturadas no Mercado Livre de Energia?

Operações estruturadas são operações não convencionais de compra, venda ou troca de energia.

Por meio da análise de perfil de consumo da empresa e das flutuações dos preços, é possível encontrar oportunidades de realização dessas operações, as quais trarão economias extras nos gastos com energia.

Saiba mais aqui o que são operações estruturadas e como essa estratégia funciona.

Por que migrar para o Mercado Livre de Energia?

No Mercado Livre de Energia as empresas podem negociar contratos diretamente com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia elétrica, o que permite conseguir melhores preços e alcançar até 35% de redução na conta de luz.

Para saber mais, você pode baixar um ebook completo explicando todas as informações a respeito do Mercado Livre de Energia.


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Como funciona o Mercado Livre de Energia Elétrica?

Os consumidores livres do Mercado Livre de Energia conseguem fazer negociações de preço, prazo, volume e forma de pagamento direto com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia elétrica.

Isso é possível porque atualmente o setor energético no Brasil está segmentado em dois ambientes:

  • Ambiente de Contratação Regulada (ACR): formado por consumidores cativos que têm acesso à energia com tarifas estabelecidas pelo governo e pagam mensalmente pelo serviço de distribuição e de geração de energia;
  • Ambiente de Contratação Livre (ACL): são os consumidores livres que negociam energia no Mercado Livre de Energia e podem encontrar preços melhores do que os normalmente disponíveis no ambiente regulado.

Importante destacar que nesse mercado não há a incidência das bandeiras tarifárias, as quais são responsáveis por elevar mais ainda o preço da energia pago para as concessionárias.

Além disso, por conta da alta competitividade no Mercado Livre de Energia entre as empresas comercializadoras para adquirir mais clientes, é possível alcançar uma redução significativa com os custos de energia elétrica, já que as negociações permitem obter melhores ofertas e preços inferiores aos estabelecidos no ACR.

E mais: no ACL as empresas podem contratar carga sob medida de acordo com a demanda, o que permite fazer uma previsão orçamentária muito mais precisa e amplia o poder de tomada de decisões com base em dados mais assertivos.

Inclusive, esse é um dos principais benefícios do Mercado Livre de Energia.

No vídeo abaixo explicamos as diferenças entre ACR e ACL, confira:

Como migrar para o Mercado Livre de Energia?

Para migrar para o Mercado Livre de Energia é ideal contar com o suporte de uma consultoria especializada para que todos os procedimentos sejam feitos de acordo com a legislação vigente.

A Esfera Energia, por exemplo, fornece o apoio necessário para que as empresas façam a migração com segurança e ainda garante as melhores condições possíveis na contratação de energia.

Além disso, somos referência nacional em gestão energética no Mercado Livre de Energia. Atualmente atendemos mais de 120 grupos empresariais, gerenciamos mais de 300 unidades consumidoras e estamos presentes em 19 estados.

Entre em contato conosco agora mesmo!

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Qual a importância de uma consultoria no Mercado Livre de Energia?

Qual a importância de uma consultoria no Mercado Livre de Energia?

Empresas que desejam migrar para o Mercado Livre de Energia ou que já estejam nele devem contar com o suporte de uma consultoria especializada nesse segmento para garantir que todos os procedimentos sejam feitos com eficiência, segurança e de acordo com as obrigações legais.

Por isso, aqui vamos explicar o que é uma consultoria no Mercado Livre de Energia e qual a importância de contratar uma para fazer o processo de migração. Além disso, também mostraremos quem pode migrar e quais as vantagens de operar no Mercado Livre.

Confira!

O que é uma consultoria no Mercado Livre de Energia

Uma consultoria no Mercado Livre de Energia trabalha para atender às necessidades específicas dos clientes e oferece a eles as melhores opções disponíveis no mercado.

Além disso, também é seu papel apoiar as empresas nas negociações para que os melhores resultados em relação ao custo-benefício sejam atingidos.

Operar no ambiente livre pode ser um desafio para empresas que não estão acostumadas com esse modelo de gestão de energia, por isso é fundamental contar com o apoio de uma empresa especializada que possa oferecer auxílio em todas as etapas. 

Qual a importância de uma consultoria no Mercado Livre de Energia

A consultoria no Mercado Livre de Energia atua para auxiliar os clientes a gerenciarem com mais facilidade a energia contratada e também a otimizarem os custos com esse recurso

A empresa faz análises para que o menor valor possível seja alcançado de acordo com o perfil de consumo de cada consumidor e também para que as melhores oportunidades sejam aproveitadas durante as negociações.

Dessa forma, a importância de uma consultoria está no fato de que ela pode apoiar seus clientes durante a migração para que todo o processo seja feito de acordo com as normas vigentes, assim como propicia que as melhores condições possíveis sejam obtidas na contratação de energia.

Para operar no Mercado Livre de Energia e de fato alcançar reduções significativas na conta de luz, é preciso que estudos sejam feitos em relação à demanda, consumo e também horários em que mais energia é utilizada, o que pode ser feito por uma consultoria.

Aqui explicamos o que é demanda de energia elétrica e qual a diferença para consumo.

Ou seja, após a migração, uma consultoria pode propor quais são as melhores estratégias de contratação que de fato irão otimizar o consumo de energia e beneficiar os clientes.

Se você tem interesse em fazer a migração para o Mercado Livre de Energia, a seguir vamos responder algumas das principais dúvidas em relação a esse assunto.

Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia?

A migração para o Mercado Livre de Energia pode ser feita por consumidores com uma demanda de no mínimo 500 kW. Esse volume corresponde ao consumo de uma empresa — para fins de comparação, um transformador de rua comum que atende diversas residências tem uma capacidade de cerca de 75 kW.

Vamos explicar melhor os requisitos para fazer a migração. O primeiro deles é se tornar um agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e se enquadrar em algumas das categorias abaixo:

  • Consumidor Livre: tem uma demanda mínima de 1.500 kW e pode escolher o fornecedor de energia elétrica por meio de livre negociação;
  • Consumidor Especial: tem uma demanda entre 500 kW e 1,5 MW, podendo adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes renováveis como  eólica, biomassa ou solar;
  • Comunhão: caso a empresa não tenha demanda suficiente para conseguir entrar no Mercado Livre, é possível fazer uma “comunhão” com outras unidades consumidoras para atingir o mínimo necessário de 500 kW. Porém, isso apenas é válido para consumidores com o mesmo CNPJ e alocados no mesmo submercado ou localizados em áreas que não são separadas por vias públicas.

Saiba mais sobre as diferenças entre consumidor livre e especial no Mercado Livre de Energia.

Importante destacar que esse segmento está em constante transformação e as regras podem mudar de tempos em tempos, por isso é tão importante contar com uma consultoria no Mercado Livre de Energia, principalmente para se preparar para as mudanças que estão por vir. 

Inclusive, está tramitando no Senado Federal um projeto de lei que propõe a abertura do Mercado Livre de Energia para todos os consumidores. Saiba mais sobre a proposta.

Quer saber mais sobre o Mercado Livre de Energia? Temos um ebook completo com todas as informações que você precisa conhecer a respeito do assunto. 


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Por que migrar para o Mercado Livre de Energia?

No Mercado Livre de Energia os consumidores podem negociar preços, prazos, volume e forma de pagamento diretamente com os geradores ou comercializadores de energia elétrica no país, sem que haja a intermediação de um distribuidor. 

Dessa forma, os consumidores têm mais liberdade para escolher um fornecedor com tarifas mais atrativas do que as tradicionalmente reguladas pelo governo e também que atenda melhor às demandas específicas da empresa em questão.

Para se ter uma dimensão de como o Mercado Livre está crescendo, de acordo com levantamento CCEE, no último ano houve um crescimento de 22% no volume de consumidores que passaram do mercado cativo para o mercado livre.

Se você não sabe quem são os consumidores livres de energia, hoje o mercado de energia elétrica no Brasil é separado em dois “ambientes”:

  • Ambiente de Contratação Regulada (ACR): formado por consumidores cativos que têm acesso à energia com tarifas estabelecidas pelo governo e pagam mensalmente pelo serviço de distribuição e de geração de energia;
  • Ambiente de Contratação Livre (ACL): consumidores livres que negociam energia no Mercado Livre de Energia e podem encontrar preços melhores do que os normalmente disponíveis no ACR.

Empresas de qualquer segmento podem fazer parte do ACL, desde que tenham a demanda mínima de energia necessária para operar no Mercado Livre de Energia, já que não há nenhuma restrição nesse sentido.

Confira o potencial de crescimento do Mercado Livre de Energia.

Outra vantagem do Mercado Livre de Energia é poder contratar carga sob medida de acordo com as necessidades do negócio e, assim, ter uma melhor previsibilidade sobre quais serão os custos com essa despesa. 

Isso acontece porque contratos são fechados entre clientes e os geradores ou comercializadores. Dessa forma, os valores são válidos ao longo de todo o período de contratação.

Inclusive, por conta disso os consumidores livres também não sofrem com a incidência das bandeiras tarifárias.

Além disso, contando com o apoio de uma consultoria no Mercado Livre de Energia é possível garantir melhores condições na contratação de energia e alcançar uma redução de até 35% na conta de energia elétrica.

Isso é possível porque o Mercado Livre tem diversos fornecedores buscando cada vez mais clientes, então os preços são mais competitivos, o que beneficia as empresas que irão contratar a energia.

Saiba mais a respeito de como funciona o Mercado Livre de Energia no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=s7zcKzeI1Po

Como a Esfera Energia pode ajudar a sua empresa?

Agora que você já sabe como o Mercado Livre de Energia funciona, é importante escolher uma consultoria especializada para apoiar sua empresa em todos os processos, antes, durante e após a migração.

A Esfera Energia oferece o suporte necessário para empresas que desejam entrar no Mercado Livre de Energia e realiza todo o processo burocrático com assertividade e eficiência, tendo como foco os ganhos que serão gerados para seus clientes.

Além disso, a Esfera também tem soluções para otimizar a previsão de custos e a gestão da energia contratada, como o hud, e trabalha constantemente para adotar novas tecnologias que rentabilizem as operações das empresas. 

Além disso, a Esfera Energia também atua nas negociações para garantir as melhores condições possíveis na contratação de energia.

Ou seja, com a Esfera você faz a migração para o Mercado Livre de Energia com segurança, conta com o apoio necessário para o cumprimento das obrigações legais e tem especialistas disponíveis a todo momento para resolver qualquer questão sempre que você precisar. 

Atendemos a mais de 120 grupos empresariais, gerenciamos 300 unidades consumidoras e estamos em 19 estados. Então, quer conhecer mais sobre a Esfera Energia e descobrir como uma consultoria no Mercado Livre de Energia pode fazer toda a diferença para sua empresa reduzir custos com a essa despesa? 

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O que é déficit de energia e quais são os riscos de isso acontecer no Brasil?

O que é déficit de energia e quais são os riscos de isso acontecer no Brasil?

Dúvidas sobre déficit de energia sempre surgem quando o volume de chuvas está baixo e, por consequência, os níveis das principais bacias hidrográficas do país que atendem às usinas hidrelétricas estão abaixo do ideal.

Por isso é importante conhecer todos os detalhes sobre esse termo, bem como quais são os recursos atualmente disponíveis que asseguram o abastecimento de todo o Brasil.

Como nossa matriz energética é majoritariamente formada por energia hidrelétrica, é natural que questionamentos apareçam quando os períodos de escassez começam.

Então, aqui vamos explicar tudo o que você precisa saber a respeito de déficit de energia e o que garante que não faltarão recursos para contemplar todos os cidadãos do país.

Confira!

O que é déficit de energia

Déficit de energia é quando ocorre um desequilíbrio entre a oferta e a demanda energética, ou seja, quando falta energia para suprir todos os usuários da rede. 

No Brasil, a maior parte da matriz energética é formada pelas usinas hidrelétricas, de modo que a geração de energia depende muito dessa fonte.

Assim, quando as condições hidrológicas estão desfavoráveis, ou seja, quando há pouca chuva, o assunto vem à tona pois o sistema pode ficar comprometido.

Para que isso não ocorra, há uma série de alternativas que garantem o abastecimento de toda a população. Mostraremos mais detalhes sobre isso a seguir.

Quais são os riscos de um déficit de energia acontecer no Brasil

Os riscos de um déficit de energia acontecer no Brasil são baixos, pois hoje diversas soluções são acionadas quando se observa que os níveis dos reservatórios estão baixos.

A seguir mostraremos os detalhes de cada uma delas. 

Uso de diferentes fontes de energia

Para reduzir a dependência das usinas hidrelétricas, estimula-se cada vez mais a implantação de fontes de energia complementares, como as fontes renováveis (energia solar, eólica e biomassa) e também de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

Saiba mais sobre a importância das PCHs para o setor energético brasileiro.

No Brasil, os principais tipos de energia que são consumidos depois da energia hidrelétrica vêm de usinas termelétricas, usinas eólicas, usinas nucleares e usinas solares.

As usinas termelétricas, por exemplo, são acionadas quando o volume das chuvas está baixo para que a geração de energia seja garantida.

Porém, neste caso as bandeiras tarifárias ficam vermelhas (patamar 1 ou 2), pois a energia gerada nas termelétricas é mais cara do que nas hidrelétricas já que combustíveis são usados no processo.

Veja no vídeo abaixo da ANEEL a explicação completa sobre o que são as bandeiras tarifárias:

Importante destacar que esse custo adicional é repassado apenas para os consumidores cativos.

No Mercado Livre de Energia não há a incidência de bandeiras tarifárias pois os contratos são negociados diretamente com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia elétrica, o que permite ter mais controle do orçamento e prever os custos com mais precisão.

Demanda contratada

Com o objetivo de tornar o sistema elétrico mais eficiente, existem dois grupos de consumidores:

  • Grupo A: consumidores de média e alta tensão, no qual estão as indústrias de médio e grande porte;
  • Grupo B: consumidores de baixa tensão, sendo eles residências e comércio.

Os integrantes do Grupo A devem determinar qual é o volume de consumo de suas respectivas empresas e informá-lo para a distribuidora da região para poder fazer a contratação de energia — essa demanda é chamada de “demanda contratada”.

O objetivo desse acordo com a distribuidora é garantir que o sistema esteja preparado para contemplar todas as empresas sem que haja um risco de déficit de energia caso ocorra uma sobrecarga, por exemplo.

Caso mais energia seja consumida além daquela que havia sido previamente contratada, ocorre a aplicação de uma multa. Dessa forma, as empresas se policiam a operarem dentro do que foi acordado.

Aqui você confere um artigo completo sobre o que é demanda de energia e qual a diferença entre consumo e demanda.

Energia de reserva

O setor energético brasileiro é segmentado em dois ambientes:

  • Ambiente de Contratação Regulada (ACR): formado por consumidores cativos que têm acesso à energia com tarifas estabelecidas pelo governo e pagam mensalmente pelo serviço de distribuição e de geração de energia;
  • Ambiente de Contratação Livre (ACL): são os consumidores livres que negociam energia no Mercado Livre de Energia e podem encontrar preços melhores do que os normalmente disponíveis no ambiente regulado.

Conheça todas as diferenças entre ACR e ACL.

No ACR, existe a energia de reserva, que tem como objetivo assegurar o fornecimento de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), em especial em períodos com alta demanda. Existem usinas que são contratadas especificamente para esse fim.

Além disso, a energia de reserva também proporciona a diversidade da matriz energética brasileira, já que a geração se dá por meio de fontes complementares às usinas hidrelétricas, justamente para mitigar os riscos de déficit de energia caso ocorra uma redução do volume das chuvas, por exemplo.

Saiba mais sobre o que é energia de reserva e qual a sua importância.

Deu para entender o que é déficit de energia e porque os riscos de isso acontecer no Brasil são baixos? É importante destacar que ações em prol de um consumo mais consciente de energia também são essenciais para evitar a sobrecarga do sistema e ainda contribuem para o meio ambiente.

Por isso, pensar em ações para reduzir o consumo é essencial para que a conta de energia não seja tão alta e também para que a demanda permaneça dentro do volume que foi contratado.

Se você precisa de um suporte especializado para fazer uma gestão mais eficiente da sua energia, conte com a Esfera Energia!

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O que é eficiência energética e por que é preciso se atentar a isso

O que é eficiência energética e por que é preciso se atentar a isso

Entender o que é eficiência energética é importante para identificar oportunidades de otimização de consumo para, assim, reduzir os gastos com a conta de luz e contribuir com o meio ambiente.

Segundo dados da Eletrobras, criadora do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), estima-se que até 2018 o programa tenha colaborado para a redução de demanda na ponta de 7,25 milhões de kW.

Esse é um número muito expressivo que evidencia como ações em prol da eficiência energética são fundamentais para garantir o pleno funcionamento de todo o sistema, bem como para reduzir os impactos ambientais.

A seguir explicaremos tudo o que você precisa saber a respeito do assunto, confira.

O que é eficiência energética e qual sua importância

A eficiência energética tem como objetivo otimizar o aproveitamento das fontes de energia para reduzir custos e colaborar com o meio ambiente. Isso significa realizar os mesmos processos utilizando menos recursos.

Para incentivar a criação de produtos mais eficientes energeticamente, a Eletrobras criou em 1985 o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que tem como símbolo o Selo Procel.

Os produtos com os melhores níveis de eficiência energética são contemplados com esse selo, o que também estimula a criação de cada vez mais equipamentos que tenham esse fim.

Os produtos com os melhores níveis de eficiência energética são contemplados com esse selo, o que também estimula a criação de cada vez mais equipamentos que tenham esse fim.

Além disso, também existe o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o qual tem como objetivo “é promover o uso eficiente da energia elétrica em todos os setores da economia por meio de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia.”

E mais: de acordo com a Lei nº 9.991/2000, as distribuidoras de energia têm a obrigação de destinar anualmente 0,4% de suas respectivas receitas operacionais líquidas em ações voltadas para o combate ao desperdício de energia. Esses recursos são destinados ao PEE. Já as concessionárias devem destinar 0,1% para as ações do Procel.

Todas essas informações mostram como o tema é relevante e merece a atenção da sociedade como um todo.

Diversas estratégias estão em curso com o objetivo de otimizar o consumo de energia para reduzir os custos com esse recurso e, principalmente, contribuir para a preservação do meio ambiente.

Mostraremos mais detalhes sobre isso a seguir.

Quais os benefícios da eficiência energética

Ao se dedicar a estratégias que tenham como foco a eficiência energética, o primeiro benefício que poderá ser notado é a redução considerável na conta de luz no final do mês.

Afinal, os insumos serão melhor aproveitados e, por consequência, haverá menor desperdício em diferentes etapas do processo produtivo. 

Isso nos leva ao segundo benefício que é a contribuição para o meio ambiente. Qualquer tipo de geração de energia tem um impacto ambiental, até mesmo as fontes renováveis.

Dessa forma, ao reduzir o desperdício, menos energia precisará ser gerada para realizar os processos.

Além disso, há um terceiro benefício que está relacionado ao aumento exponencial da demanda energética em todo o mundo.

A população mundial cresce exponencialmente a cada década — em 1960 éramos 3 bilhões e hoje já somos mais de 7 bilhões — de modo que ano a ano é preciso recorrer a novas opções de geração de energia e uso otimizado dos recursos para atender toda a população ao redor do globo. 

Dentre elas está a criação de fontes alternativas de energia e as PCHs, bem como ações que têm como objetivo o aumento da eficiência energética em lares e indústrias.

Todos esses benefícios mostram como o uso otimizado da energia é fundamental para reduzir custos e, principalmente, minimizar o impacto ambiental e contemplar todos os indivíduos no mundo que necessitam diariamente de energia.

Como melhorar a eficiência energética na empresa

Agora que você já sabe o que é eficiência energética, você deve estar interessado em alternativas sobre como economizar energia na empresa.

O primeiro passo é fazer um diagnóstico energético do local para identificar oportunidades para o melhor aproveitamento da energia. 

Aqui você confere um artigo completo sobre o que é o diagnóstico energético.

Com esse documento em mãos, será possível entender qual o padrão de consumo da empresa, quais são os focos de desperdício, bem como definir ações para que a eficiência energética seja alcançada. 

Dentre elas, a iluminação deve ser um dos pontos de atenção. Trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED, que são mais econômicas e têm maior durabilidade, já é um grande avanço rumo a um consumo mais eficiente de energia.

Além disso, também é preciso fazer uma análise minuciosa de todos os equipamentos da empresa para identificar quais são aqueles operando com o potencial máximo e quais são os que causam desperdício. Se necessário, considere fazer trocas por aparelhos mais eficientes.

Inclusive, fazer a manutenção regular do maquinário é essencial para melhor aproveitar os recursos da empresa e evitar que gastos maiores ocorram caso algum equipamento quebre ou esteja desperdiçando muita energia. Não negligencie as revisões periódicas.

Outra ação importante a ser feita para melhorar a eficiência energética é propagar a conscientização dentro da empresa.

Afinal, são os colaboradores que estão todos os dias utilizando a energia para ligar luzes e operar máquinas, não é mesmo? 

Então, crie ações que mostrem que o uso consciente é importante não apenas para as finanças da empresa, mas principalmente para o meio ambiente.

Ofereça palestras sobre o assunto, cole adesivos pela empresa, espalhe banners pelo local, enfim, qualquer atitude é válida para criar uma mudança de hábito. 

Por fim, uma outra alternativa é considerar migrar para o Mercado Livre de Energia, no qual as empresas podem negociar preços, prazo, volume e forma de pagamento diretamente com os fornecedores.

Nesse mercado é possível alcançar até 35% de economia na conta de luz e aumentar a eficiência energética, já que a energia pode ser contratada de acordo com a demanda da empresa.

Inclusive, essa é uma das principais vantagens do Mercado Livre de Energia, já que os clientes podem adequar a contratação ao seu perfil de consumo.

Com a Esfera Energia você conta com todo o apoio para fazer a migração para o Mercado Livre de Energia com segurança, bem como tem o suporte necessário para alcançar a eficiência energética por meio de uma gestão inteligente da sua energia.

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O que é demanda de energia elétrica e qual a diferença para consumo

O que é demanda de energia elétrica e qual a diferença para consumo

Entender qual é a demanda de energia elétrica da sua empresa, bem como conhecer alternativas para fazer uma gestão mais otimizada é essencial para reduzir custos e evitar multas desnecessárias por ultrapassar o volume que havia sido contratado.

Aqui vamos explicar tudo o que você precisa saber a respeito do assunto: o que é demanda de energia elétrica, o que é a demanda de energia contratada, qual a diferença entre consumo e demanda e também dicas para fazer uma melhor gestão.

Confira!

O que é demanda de energia elétrica?

Demanda de energia elétrica significa a demanda de potência que é medida em kW (quilowatt) ou MW (megawatt), a qual é necessária para atender a todas as cargas da unidade dentro de um determinado período de tempo. 

Também é possível dizer que a demanda é a capacidade que o sistema elétrico precisa suportar quando a unidade consumidora atinge sua carga máxima. 

O que é a demanda de energia contratada?

Antes de explicarmos o que é a demanda de energia contratada, é importante lembrar que a conta de energia é diferente para residências e empresas.

Para tornar o sistema elétrico mais eficiente, existem dois grupos de consumidores:

  • Grupo A: consumidores de média e alta tensão, no qual estão as indústrias de médio e grande porte;
  • Grupo B: consumidores de baixa tensão, sendo eles residências e comércio. 

No caso dos integrantes do Grupo A, é preciso determinar qual é o volume de consumo de suas respectivas empresas e informá-lo para a distribuidora da região para poder fazer a contratação de energia — essa demanda é chamada de “demanda contratada”.

Ou seja, um contrato é firmado com a distribuidora para estabelecer a demanda de potência necessária para que a empresa funcione plenamente, principalmente quando estiver operando com sua capacidade máxima.

Esse contrato estabelece o valor da demanda e o período de vigência. O objetivo desse acordo é garantir que o sistema esteja preparado para atender às necessidades de todas as empresas, sem correr o risco de um déficit energético caso haja sobrecarga do sistema, por exemplo. 

Além disso, o contrato obriga a distribuidora a fornecer a energia necessária para as empresas, do mesmo modo que os consumidores também têm a obrigação de manter a demanda dentro do volume que foi acordado.

Inclusive, é cobrada uma multa quando uma empresa ultrapassa o valor de consumo que havia sido previamente estabelecido, por isso é preciso saber de fato qual é a demanda de energia para, assim, contratar o necessário para suprir todas as atividades das operações do dia a dia.

Dessa forma, é importante saber como calcular o consumo de energia para contratar a quantidade que a empresa realmente precisa. Veja aqui como calcular o consumo de energia.

Qual a diferença entre consumo e demanda de energia?

O consumo de energia é a quantidade efetivamente utilizada em uma unidade consumidora e é medido em kWh (quilowatt-hora) ou MWh(megawatt-hora).

A diferença entre consumo e demanda de energia é que o consumo é acumulado ao longo do período de uso, então o valor da conta de energia é proporcional ao volume energético consumido em um mês.

De forma simplificada, demanda é a potência necessária para contemplar a unidade consumidora e consumo é quanto de potência é utilizada ao longo do tempo.

Por isso, a sinalização de demanda é kW ou MW e consumo é em kWh ou MWh.

Como calcular a demanda de energia?

O padrão nacional para o cálculo de demanda de energia elétrica de uma unidade é fazer a média de todas as potências registradas em intervalos de 15 em 15 minutos.

Imagine uma empresa que tem uma determinada quantidade de lâmpadas e equipamentos ligados simultaneamente. Cada um deles tem uma determinada potência e, quando eles são ativados, a soma dessas potências é demanda do sistema elétrico. 

Assim, os consumidores do Grupo A (média e alta tensão) pagam tanto pelo consumo quanto uma parcela de demanda de energia contratada, tenha ela sido usada ou não.

Já os integrantes do Grupo B (baixa tensão) são cobrados apenas pelo consumo, ou seja, eles pagam apenas pelo volume de energia que foi utilizado ao longo do mês.

Além disso, outro ponto importante a se explicar é que o consumo e a demanda de energia oscilam muito ao longo do dia.

Durante determinados períodos, todos os equipamentos podem estar ligados, por exemplo, de modo que a unidade consumidora estará operando com sua capacidade máxima, ao passo que durante a madrugada há uma queda significativa.

Por isso, é fundamental entender como funcionam as cobranças no horário ponta e horário fora ponta, bem como se sua tarifa é azul e verde, já que as tarifas mudam conforme o sistema está mais sobrecarregado ou não.

Veja aqui o que é tarifa azul e verde e como escolher a melhor.

Como fazer uma melhor gestão da demanda de energia?

Para contratar a demanda de energia com mais assertividade e geri-la de forma otimizada é preciso entender qual o perfil de consumo da empresa com base nas informações do último ano, pelo menos. 

Com esses dados em mãos, analise se o modelo tarifário é o azul ou verde e se a empresa está com uma alta demanda de energia ou muito abaixo daquela que foi contratada, pois isso permitirá que um novo acordo seja feito e, assim, os custos sejam reduzidos.

Além disso, os consumidores do Grupo A têm a opção de migrarem para o Mercado Livre de Energia, no qual a energia é cobrada pela distribuidora conforme as regras de ponta e fora ponta sob a demanda de potência e o valor não muda de acordo com os horários em que há picos de consumo.

A Esfera Energia, empresa referência nacional em gestão de energia no Mercado Livre de Energia, oferece todo o apoio necessário para clientes que desejam fazer a migração com segurança e também garante as melhores condições possíveis na contratação de energia.

Com nossas soluções as empresas podem reduzir em até 35% os custos com a conta de luz e ainda contam com o hud, nossa plataforma para gerir a energia.

Com ele é possível acessar todos os dados referentes à contratação e consumo da energia, bem como insights sobre a performance energética.

Conheça o hud, plataforma da Esfera Energia para gestão de energia elétrica

Dessa forma é possível ter mais controle sobre sua demanda de energia e, assim, fazer uma gestão mais eficaz para manter os custos dentro do previsto.

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Usinas geradoras de energia elétrica no Brasil: como funciona a matriz elétrica do país

Usinas geradoras de energia elétrica no Brasil: como funciona a matriz elétrica do país

As usinas geradoras de energia elétrica no Brasil desempenham um papel fundamental no país que vai muito além da geração de eletricidade: elas também são responsáveis pelo desenvolvimento econômico e social brasileiro.

O assunto é muito vasto, mas aqui iremos abordar alguns dos aspectos mais relevantes para você entender mais sobre essas usinas.

Vamos mostrar quantas geradoras o Brasil tem, qual usina é a maior fonte geradora de energia no país, qual a composição da nossa matriz elétrica e também quais os tipos de energia que o Brasil mais consome.

Continue lendo e tire todas as suas dúvidas sobre as usinas geradoras de energia elétrica do Brasil.

Quantas geradoras o Brasil tem?

Atualmente a matriz elétrica do Brasil tem 9.026 usinas geradoras em operação, segundo dados da ANEEL referentes a novembro de 2020.

Além disso, existe um projeto de expansão do setor energético brasileiro, de modo que uma série de empreendimentos já foram outorgados e já iniciaram a construção (ou estão para começar).

Os dados abaixo mostram um panorama de março de 2020:

Informações sobre o projeto de expansão da matriz elétrica brasileira

Fonte: ANEEL

Por meio do Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), é possível acompanhar diversos dados sobre a matriz elétrica brasileira e segmentá-los por fase de construção, origem de combustível, fonte e combustível final, e renováveis e não renováveis.

Qual a usina que é a maior fonte geradora de energia elétrica no Brasil?

A maior fonte geradora de energia elétrica no Brasil é a usina hidrelétrica Itaipu Binacional. Ela fica em Foz do Iguaçu, no Paraná, na divisa entre o Brasil e o Paraguai (por isso “binacional”).

Até 2003 ela era considerada a maior barragem do mundo, mas hoje a hidrelétrica das Três Gargantas, localizada na China, é que detém esse título.

Em seguida, a segunda maior usina geradora de energia do país é a usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Pará. Em terceiro lugar está a usina hidrelétrica São Luiz do Tapajós, também no Pará.

Qual a composição da matriz elétrica do Brasil?

De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética, a matriz elétrica brasileira é formada majoritariamente por fonte hidráulica (65,2%), seguida pelo gás natural (10,5%), biomassa (8,2%), solar e eólica (6,9%), carvão (4,1%) e nuclear (2,6%).

Essas fontes de energia podem ser renováveis ou não renováveis. Fontes renováveis de energia são aquelas que, como o nome diz, são repostas naturalmente, como a água, vento e luz solar.

Por outro lado, as fontes de energia não renováveis, como petróleo, gás natural e carvão mineral, são recursos finitos.

A seguir explicaremos quais são os principais tipos de energia que existem no Brasil e quais as diferenças entre cada um deles.

Tipos de energia renovável

A energia hidráulica, principal do Brasil, é gerada por meio do aproveitamento da força e do volume da água.

Para isso, é necessária a existência de usinas hidrelétricas, as quais têm turbinas conectadas a geradores que transformam o movimento das pás das turbinas em energia.

Esse tipo de energia depende principalmente da quantidade de chuva, porém as usinas têm reservatórios que armazenam a água para evitar o risco de déficit em períodos de escassez.

Entenda qual o impacto dos níveis dos reservatórios no preço da energia.

Já a energia eólica é obtida a partir do vento, um recurso renovável e inesgotável, que ativa as turbinas dos aerogeradores instalados em torres, os quais convertem energia mecânica em energia elétrica.

Porém, é essencial que haja ventos fortes constantemente para a geração desse tipo de energia, assim como os equipamentos são muito caros.

Por isso, a energia eólica ainda está em crescimento no Brasil e tem uma parcela menor dentre as fontes de energia.

Por sua vez, a energia solar é gerada por meio da radiação do sol, fonte inesgotável, que é captada em painéis fotovoltaicos ou por meio de um sistema heliotérmico, os quais podem tanto ser instalados em telhados quanto em áreas abertas.

Esse tipo de energia também representa uma parcela menor de uso no Brasil pois os seus custos são altos.

Há também a energia de biomassa, que basicamente é gerada por meio da queima de matérias orgânicas, como a cana-de-açúcar, lenha e resíduos agrícolas.

Como o dióxido de carbono liberado na queima é reaproveitado pela própria vegetação, esse tipo de energia pode ser considerada renovável.

Tipos de energia não renovável

Os combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural, são queimados para produzir eletricidade nas usinas termelétricas. Esses são recursos finitos e também poluentes, pois a queima libera muito CO2 na atmosfera, o que contribuiu para o aumento do efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global também.

Por fim, a energia nuclear é produzida por meio do aquecimento da água, a qual se transforma em vapor e este, por sua vez, ativa os geradores.

As usinas nucleares até podem ser consideradas menos poluentes do que as termelétricas, porém, o lixo nuclear gerado é muito nocivo para as pessoas e para o meio ambiente.

Quais os tipos de energia que o Brasil mais consome?

Os tipos de energia que o Brasil mais consome são a energia hidrelétrica, energia termoelétrica, energia eólica, energia nuclear e energia solar. 

A energia hidrelétrica é gerada em usinas hidrelétricas que transformam a força da água em energia, como é o caso da Itaipu Binacional.

Barragens são construídas em rios e um reservatório é formado. A água é captada desse reservatório e levada pelas tubulações até as turbinas, as quais se movimentam por conta da potência da água. Em seguida, os geradores transformam a energia mecânica em energia elétrica.

Já as usinas termelétricas produzem energia por meio do aquecimento da água, processo que é feito através da queima dos combustíveis fósseis que citamos anteriormente.

A água se transforma em vapor e faz as turbinas da usina girarem. Elas estão ligadas a geradores que têm um campo eletromagnético e, assim, a energia elétrica é produzida.

Há também a energia eólica, considerada uma energia limpa, pois aproveita apenas o vento para gerar energia, não polui o meio ambiente e tem como fonte um recurso inesgotável.

Porém, apesar desses aspectos positivos, o vento é muito irregular, então nem sempre será possível gerar energia quando for necessário.

Dessa forma, a energia eólica pode ser considerada um tipo de energia “complementar”.

Agora falando sobre as usinas nucleares, no Brasil existem duas em operação: Angra 1 e Angra 2 (a Angra 3 está em construção), todas localizadas no Rio de Janeiro.

Para a geração desse tipo de energia, é necessário o uso de elementos radioativos, o que é considerado inseguro e nocivo para o meio ambiente, já que muito resíduo tóxico é descartado no processo.

Por fim, a energia solar aproveita a luz natural do sol para gerar energia. Usando painéis fotovoltaicos, a conversão em energia é direta, enquanto no sistema heliotérmico primeiro a energia se transforma em energia térmica e depois em energia elétrica.

Além disso, assim como a energia eólica, essa energia é 100% limpa e renovável, tendo como fonte um recurso inesgotável.

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Atualmente gerenciamos 6% de toda a energia produzida no Brasil, atendemos a 70 unidades geradoras e gerimos mais de 10 GW de potência. Conheça as soluções da Esfera para usinas geradoras!

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